O Bayern de Munique deu um grande passo para se aproximar do 30º campeonato alemão. É difícil imaginar que o eterno campeão se deixe privar do título após a vitória por 1-0 em Dortmund. O repórter Thomas Hennecke comenta a cimeira da liga no Signal-Iduna-Park. Eram 20:21 da noite de terça-feira, quando Hansi Flick levantou os braços. O facto de a sua equipa ter ganho a cimeira – e não a BVB, que na realidade é invulnerável no seu próprio estádio – deve-se a um golpe de génio de Joshua Kimmich e à estratégia finamente equilibrada do seu treinador. O conceito do Flick de “minimizar os pontos fortes do outro”, como ele tinha dito anteriormente no “Sky”, funcionou perfeitamente.
O poder ofensivo de Dortmund, que já tinha tirado o fôlego a tantos adversários, a individualidade extraordinária do Borussia e a confiança para ser bom para um golo – não havia muito disso no jogo clássico da Alemanha. A vitória por 1-0 foi o resultado de um bom funcionamento da defesa de Munique, que ofereceu pouco apoio à Borussia e, nesses raros momentos de instabilidade, beneficiou do facto de os anfitriões terem tomado as decisões erradas, não terem encontrado os quartos certos e, por isso, deram a Manuel Neuer uma noite em grande parte descontraída.